sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Writing the words of a sermon that none will hear;

Ok, eu estou num clima bem Eleanor Rigby.

O Paul Mccartney escreveu [segundo o Paul, o John L. só ajudou a escrever uma linha; so (reparem no portunglês;), eu considero o Paul como escritor.] quando já tava meio velhinho e sentindo sozinho, mas eu sou adolescente e eu tenho o direito de me sentir sozinha.
Quer dizer, tem toooda aquela coisa dos hormônios, e dos remédios que eu tô tomando pra espinha que sugam minha serotonina; então eu posso ser existêncialista.

Talvez sejam as férias tediosas. Talvez seja por que eu não converso com mais ninguém cara-a-cara (só foto-a-foto o_õ pelo orkut). Talvez seja por que uma das minhas metas pra 2008 seja estudar mais; e pra mim isso é sinônimo de solidão. Talvez seja por que eu tô escutando Amy Winehouse demais, e tadinha, 'You go back to her, and I go back to black'? Ela devia tá mais que maconhada quando escreveu.

Mas eu tenho quase certeza que é por que eu fui num asilo, por esses dias.
Cara, é deprimente. E revoltante.
O que leva um filho a jogar seu pai e sua mãe num lugar em que ele com certeza não vai ser tratado do jeito que merece?
Quer dizer, eles cuidam de você sua vida inteira! Dão o máximo deles mesmos pros filhos e tal. Aguentam fraldas sujas e choros estridentes na primeira infância; bagunça na 2ª infância (tá, esse negócio de primeira e segunda infância é estranho, mas não é invenção minha. Eu li numa revista de sala de espera no oftamologista.); pirações, variações constantes de humor e notas baixas na adolescência; e quando estão velhos, e merecem ser respeitados e bem cuidados são jogados num asilo por seus filhos ingratos?

(aliás, aproveitando que eu falei em variações constantes de humor nos adolescentes, vai aí uma dica pra pessoas como eu, que se irritam com muita facilidade: essas variações são involuntárias na adolescência; assim como a rebeldia, a vontade de 'sair da linha'. já foi científicamente provado. só não me peçam pra explicar. é complicado demais pra minha cabecinha. eu só me preocupei em gravar que foi científicamente provada, pra eu falar pra minha mãe.)

Voltando :)

É por isso que eu não quero ter filhos. Não mesmo. Embaixo os motivos (além da ingratidão deles.):
1- A idéia de contato sexual com alguém me enoja. (Hoje. Todo mundo diz que mais taaaarde... Mas acho que o meu mais tarde, vai ser bem tarde; por que a maioria dos adolescentes de hoje em dia, já beijou alguém com 14 anos, e já pensa nessas coisas. I mean sex. Coisas que nem passam pela minha cabeça infantil que só pensa no próximo livro que vai comprar, qual a cor de peruca eu escolho pra ir pra escola e que horas vai passar tal novela.)
2- Filhos dão muito trabalho.
3- Filhos deixam as mulheres flácidas. E ow, isso vai contra todos as minhas ideologias de feminista. Quer dizer, ficar toda flácida e caída por causa de filhos? õ_o E pra quem quizer muuito ter filhos, adota! Tem tanta criança carente por aí! Pra que colocar mais um inútil que vai destruir o mundo indo comer no McDonald's?

Não que eu vá colocar minha mãe e meu pai no asilo. Eles são independentes demais pra isso. E eu não sou ingrata ;) Além do mais, eu aconselhei meu pai e minha mãe a se matarem com 80 anos; por que, sabe como é, 80 anos, um espirro te mata :#

Ok, eu dei uma volta ENOOOORME pra dizer que eu tava Eleanor Rigby esses dias. Perdoem-me. Quer dizer, eu tô Eleanor Rigby. É um direito meu ;)

Ao som de 'Parece cocaína, mas é só tristeza'; EU JURO que não foi proposital.

ps. o de sempre :D desculpa os erros, a falta de coesão e VOLTA que eu dei, no assunto.

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