quarta-feira, 30 de julho de 2008

Quero férias, quero feriado

De mim mesma. Quero ser solitária como um personagem (?) de Nazarian. Não preciso das paixões platônicas e dos prazeres (todos orais). Isso me complicaria, mais que nunca.

Dercy morreu, minha mãe bebeu cerveja, eu fui expulsa de sala pela primeira vez na minha vida, um conteúdo de matemática me interessou.
As aulas começaram e eu já quero férias, os professores e a coordenadoras estão estranhamente simpáticos comigo, eu estou entendendo todo o conteúdo de física e química.
Continuo ansiosa com relação ao vestibular.
Estão me estressando em relação a intercâmbios; “vai Umáyra, faaaz! Só 3 meses na Nova Zelândia. Sem High School, até porque no High School se aprende inglês na doida. Vai ser um curso intensivo de inglês. Vai, vaaaai.”
Guess what? (!)
Eu não passei 8 anos da minha vida fazendo inglês americano pra ir pra NOVA ZELÂNDIA, fica a dica. Eu não passei 8 anos fazendo curso pra fazer curso de inglês no intercâmbio. E o que EU, a paradona, vou fazer na Nova Zelândia? Garanto que coisas radicais é que não.
Não mesmo.
Eu estou na menopausa – suando demais, morrendo de cólica todos os dias, tenho vontade de socar meu irmão e meu pai na parede, minha mãe vive na TPM, eu não consigo parar de comer, não tem um livro decente nessa casa, tem uma menina na minha sala que ta me estressando com uma maldita tosse, eu não posso ver TV ou sentar na porra da cadeira do computador que eu sou mais apedrejada de Maria Madalena e eu não consigo falar com ninguém a respeito disso. Só aqui.

Eu tenho a impressão que se eu colocar 1/3 do que eu sinto pra fora, ninguém nunca mais vai querer olhar na minha cara. Eu me sinto totalmente sozinho e nem dá pra fazer programa de Cult/emo/qualquer outra coisa, porque eu to em aulas e não tenho tempo pra nada. Mas vai ver eu gosto disso, sabe? Sempre gostei. De me fazer de coitadinha inha, olha lá a Umáyrinha chatinha e nojentinha. Mas POR QUE DIABOS NÃO ME DEIXAM EM PAZ?

Cara, por que eu to escrevendo isso aqui?
Ah, já sei!
Porque eu sou uma CAGONA e não tenho coragem de falar isso ao vivo e a cores.
Porque a minha rebeldia é pseudo e minha covardia me consome. Sempre me consumiu.

AAAAAAAAARGH, EU, EU, EU! Malditos humanos! Maldito egocêntrismo!

Eu queria mastigar humanos, mas eles são imastigáveis.
Intragáveis.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Depois daquela enrolação

Tive dúvidas. Meu cérebro esquentou, congelou, viajou até eu chegar a uma conclusão, que acabou sendo meio furada, mas enfim. Eu enrolo demais, né?

Deus.

Eu nunca acreditei cegamente, figo, nunca fui aquela menina da fé e tal. Eu sempre fingi. Não é bonito, no way, mas desde que meu pai não me enchesse a paciência, tudo bem.

Crescemos, e dependendo da pessoa, as perguntinhas começam a fazer parte da rotina cerebral. Acostumeeeeeei com devaneios durante as aulas de física, química e matemática (o que explica as minhas notas maravilhosas nas respectivas matérias).

Os assuntos eram quase sempre os mesmos: a profissão (eu já devo ter dito que eu sou neurótica com a minha profissão desde que eu me entendo por gente), a minha posição política (que não foi tão difícil assim de "escolher"), e Deus.

Pra isso eu não tinha resposta.

Nem pra Deus, nem pra a Evolução.

Mas agora, MEUS PROBLEMAS ACABARAM!

Eu não acredito nesse Deus perverso da igreja católica ou de qualquer outra religião. Esse Deus por quem (?) matam, estupram, enfim fazem o CAPETA. Acredito em um ser superior, não necessariamente deus/Deus, que criou o universo. Quer dizer, não tem como ter surgido uma coisa tão grande do nada, e mesmo que eu acreditasse na 'poeirinha cósmica que deu ínicio a tudo', quem criou (ok, criou não é a palavra certa, mas dá pra entender) a poeirinha?

(mentira, meus problemas não acabaram. Eu não faço a mínima idéia de como ocorreu a evolução do homem e tem horas que eu acredito em tudo isso que eu falei, mas do nada isso me parece idiotice. assim como todas as minhas outras escolhas, inclusive políticas. a terrível mania de regret everything.)

Não dá pra entender nada que eu falei, e eu nem falei METADE do que eu queria falar.

Perceberam a minha confusão mental?

Perceberam a minha 'pebíssice' (essa palavra existe? se existir, tá escrita errado, com certeza.) ?

Perceberam o meu vocabulário pobríssimo?

Eu tô ficando LOUCA.

LOUCA!

sábado, 19 de julho de 2008

Ha he hi ho hu


Hahaha, hehehe, hihihi, hohoho, huhuhu. (primeira risada do Coringa - o esperadíssimo Coringa - no filme. Logo depois ele faz um lápis sumir - PUF! - como magia.)

Não, eu não vou fazer como milhares de blogueiros e fotologgers e plagiar a Veja pondo o título: Coringa - o filme. Eu sou mais que isso.
Eu vou pra frente do cinema 2 horas da tarde e espero até as 18, pra ver Dark Knight na primeira sessão. (não, eu não fui ENGALOBADA pelo rádio, que disse que a avant-première era as 21 hrs.)

A primeira coisa que me veio à cabeça quando eu vi, a não sei quantos meses atrás, que ia ter um novo filme do Batman foi: NOOOSSA CARA, eu preciso ver, o Batman é MELHOR super-herói EVER. Depois que eu fiquei sabendo que o Heath Ledger era o Coringa, MELHOR ainda.
Eu fui lendo o que o Heath tava fazendo pra melhorar a performance no filme e fiquei pirada louca maluca pra ver; 'NOOOOSSA ele pegou a voz do Marlon Brando e deixou mais assutadora. NOOOSSA ele se trancou num quarto e começou a escrever um diário como o Coringa!'.

Meus pais dizem que essa admiração é só porque eu babo nele desde 10 coisas que odeio em você e O Patriota. O resto do mundo diz que só porque ele morreu, o fãs pirados (como eu) tão pirando mais ainda, endeusando o Heath.

Mas se for assim, eu endeuso TODA Hollywood.

A atuação dele é boa, MUITO BOA MESMO (mesmo, mesmo). Sabe aquela história do Gary Oldman falar que ele 'mais assustador que Hanibal Lecter'? É mais ou menos por aí. Apesar da maldade (que segundo o Joker, 'é como a gravidade. Só precisa de um empurrãozinho'), e da loucura, ele conseguiu ser... humano. Não sei O QUE no Coringa é humano, mas alguma coisa É.

Talvez sejam as frases sádicas, que eu adoro.


Tinha um bando de geeks dos quadrinhos no cinema (há, como se eu não quisesse ser uma geek dos quadrinhos). Um deles foi pra casa e voltou fantasiado de Joker.
Se ele foi a SENSAÇÃO? Nããão, magiiiina.

Logo depois eu fui ver Hancock. (se eu ia perder a chance de ver o Heath Ledger e o Will Smith num só dia? CLARO que NÃO!)

Talvez por Dark Knight ser bem longo, Hancock pareceu curto demais. Não é um filme ruim, mas eu estava tão eufórica com Batman que eu nem consegui me concentrar direito. A história é bem típica de super-heróis (apesar de toooda aquela coisa de ele ser um super-herói bêbado). Uma outra diferença, é que ele só tem um super-vilão: ele mesmo. Diferente dos outros super-heróis que tem que lutar contra o seu lado negro e mais um monte de caras maus, o Hancock só precisa se aceitar.

Resumindo: é um ótimo blockbuster.
(HÁ! Como se Batman não fosse. Eu só não digo isso, porque eu pago pau pro Batman).

Recadinho inho: eu sei que eu fiquei devendo um texto sobre nacionalismo e um comentáriozinho sobre os american boys, mas hoje, não deu mesmo. Amanhã eu escrevo mais. Juro.

domingo, 6 de julho de 2008

Deleite condensado.

Se eu for escrever tudo, certamente não vai caber.

Foram só duas semanas. Mas o suficiente, pra me mudar. Não foi uma mudança enorme, mas deu pra ‘pensar na vida’ (como diria algum daqueles fotologgers mais pseudo-cults que eu).

[Tradução: pensar em todas as merdas que você fez no semestre, ver como você é um chato de galocha e que ainda por cima se acha.]

Pra não me prolongar, eu vou dividir tudo em tópicos.

Comida.
DEFINITIVAMENTE o PIOR. Não concebo a idéia de comer aqueles grosopes horrorosos por mais de um mês. Pão, pão, pão, sanduíches, refrigerantes, pringles, doces etc etc. o PEOR da (o?) junk food. Parece tudo bom e maravilhoso, né? Pra lanchinhos, meu caro. Só pra lanchinhos. Experimenta comer isso no almoço, no lanche e na janta. Nem dois dias.

[e Ana, toda vez que eu comi pizza eu me lembrei de você. Lembrei de você todo dia.]

Cidade.
3º mundo quando chega em 1º fica, otááááário. Eu que o diga.
Não tem lixo na rua, a cidade é toda planejada, as coisas (com exceção da comida) são baratas, as estradas são ótimas. Ai.
Nesse ponto, meu Brasil não deixou saudade.

Pessoas.
Excuse-me!’, ‘Sorry!’, ‘Thank you!’, ‘You’re welcome!’; o tempo todo. Talvez por ser um estado turístico, as pessoas são educadíssimas.
Mas é só nisso que elas são melhores que os brasileiros.
Breguíssimos.
A ponto de usar chinelos com meia, e terno com tênis. As roupas são sempre em tons pastéis. Crocs, chinelões, tênis largos, calças largas, camisões. Os cabelos gritam ‘oi, acordei, me amarraram de qualquer jeito.’ Os rostos (das mulheres) tem tanta maquiagem, que o rosto do Chuck é mais bonito. Total Bolívia Dolls.
Gordos.
Enormes.
Me senti um manequim.
Cruise, eu nunca me senti TÃO BEM na minha vida.
Sabe aquela pressão da sociedade (brasileira) pras meninas terem (construção de frase tosca) um corpo perfeito? Lá não tem essa pressão.
Mas eu tenho senso, né? E também tenho noção que não sou eterna e não posso me ENTUPIR com essa meleca que o McDonald’s tem coragem de chamar de comida. Eu chamo de colesterol ambulante. Amo muito tudo isso no CAIXÃO, fica a dica.
Então, voltando ao assunto, cof cof.
As meninas podem até ter o rosto bonito (certeza mesmo eu não tenho. Maquiagem demais, sacomé) mas são feias de corpo. E quando tem o corpo bonito (boas pernas, etc etc, mas sem peito, SEMPRE) o rosto é feio.
Se você guri, tem um american dream relacionado a meninas, caia na real.

Geral.
(coisas que não vale a pena criar um tópico).
Sara Bareilles tá bombando. Assim como Jordin Sparks e acreditem, Jason Mraz. Com I’m yours, SÓ PRA VARIAR. Sorte a minha, não? Minha minha pedileta ser a primeira da modinha. Tomara que as pessoas se dêem ao trabalho de dar pelo menos uma olhadinha no We dance, we sing, we steal things. Love for a Child, Coyotes e Only Humans também são muito boas. Assim com Bottle it up, Love on the rocks e City da Sara Bareilles. Jordin Sparks, er... não.

Era pra ser condensado. Não deu. Então, SORRY!