sábado, 30 de agosto de 2008

Juventude transviada

Tantos textos, tantos livros, pouquíssimo tempo...

Eu tenho metade de 3 textos prontinhos na cabeça, mas cadê tempo? Cadê liberdade pra entrar na internet a hora que eu quero (ou posso)?

A disputa pela cadeira do escritório está cada vez mais acirrada. Todo dia tem quebra pau meu e do meu irmão, ou meu e do meu pai.

Enfim.

O stress já tomou uma área do meu cérebro e está desbravando o resto. Provas, sem descanso, pai, irmão, espelho, tpm. Mas hoje deu a louca e eu simplesmente saí de casa sem rumo.

Três horas da tarde. Um sol de rachar a cuca. E eu saí.

Tudo por que meu irmão fechou a página da internet que eu tava lendo um livro. E minha mãe não fez nada. E eu sabia - eu sabia - que se eu ficasse em casa eu ia encher o rabo de comida até estourar.

Tá foda, tá foda cara. Daqui a pouco eu não vou poder mais fazer nada; se até os LIVROS eles estão tirando de mim. (!)

Enfim.



Enfins. (neologia?)

Faz um mês mais ou menos que eu fui num aniversário de 15 anos. Como esperado, só deu criança. Mas não eram crianças normais.
12, 13 anos; um metro e meio (provavelmente resultado de vários noites no msn - mal dormidas); saltos de doze centímeros; vestidos de um palmo; créu, créu, créu; esfregações. A quantidade de meninas atiradas/mini tilangas por metro quadrado era imensa.

Com 12 anos eu nem sabia o que era festa.

Lembro com 12, eu mudei de escola. Foi no Classe "A" que eu descobri que os "adolescentes" ficavam, bebiam, fumavam, iam a festas, falsificavam carteirinhas, copulavam (pra não dizer outra coisa). Eu fiquei horrorizada.
Essas coisas começaram a soar menos estranhas aos meus ouvidos com 13, 14 anos. Mas fazer?
NEVER.

Hoje, com 12 anos as meninas vão até o chão com a língua de um menino enfiada na garganta delas.

That's REALLY disgusting.

E tudo isso também se aplica aos meninos. Meu Deus, onde estão as cartinhas de Pokémon?

ps. James Dean que me perdoe pelo título, mas eu realmente não vejo outro pra mostrar o que eu quero mostrar.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"Tudo muda o tempo todo."

"She seems to think, she seems too weak
She takes a week to get over it
She like to be
She's into guilt
She likes to think, she like to think
She seem too weak she takes all the blame
She likes the time, she owns the time
She borrows time as to self-invent
She likes to think she has all of it."
(Oh, the guilt - Nirvana)

Mas ela não tem tudo.
O tempo tem tudo.
O tempo muda tudo.
(você, amizades, o mundo, amizades, sua casa, amizades...)

[Provas.
AAAAAAAARGH eu não aguento mais provas.
Pais.
AAAAAAAARGH eu não aguento mais meus pais.]

Sabe, eu estava filosofando sobre a importância de todas essas merdas que a gente aprende na escola, na tv, nos bares, nos lares, nas esquinas e sabe da nova?

Não vai adiantar pra bosta nenhuma.

Um dia tudo acaba.
Tudo vira bosta - sangue, germes, pó.

Amizades, estudo, PRO INFERNO com essas merdas.

ps. eu preciso que alguém me dê de presente os 7 filmes do James Dean (não acho em lugar nenhum 'Harvest' - talvez porque foi feito pra TV). James Dean cura tudo.