sábado, 19 de julho de 2008

Ha he hi ho hu


Hahaha, hehehe, hihihi, hohoho, huhuhu. (primeira risada do Coringa - o esperadíssimo Coringa - no filme. Logo depois ele faz um lápis sumir - PUF! - como magia.)

Não, eu não vou fazer como milhares de blogueiros e fotologgers e plagiar a Veja pondo o título: Coringa - o filme. Eu sou mais que isso.
Eu vou pra frente do cinema 2 horas da tarde e espero até as 18, pra ver Dark Knight na primeira sessão. (não, eu não fui ENGALOBADA pelo rádio, que disse que a avant-première era as 21 hrs.)

A primeira coisa que me veio à cabeça quando eu vi, a não sei quantos meses atrás, que ia ter um novo filme do Batman foi: NOOOSSA CARA, eu preciso ver, o Batman é MELHOR super-herói EVER. Depois que eu fiquei sabendo que o Heath Ledger era o Coringa, MELHOR ainda.
Eu fui lendo o que o Heath tava fazendo pra melhorar a performance no filme e fiquei pirada louca maluca pra ver; 'NOOOOSSA ele pegou a voz do Marlon Brando e deixou mais assutadora. NOOOSSA ele se trancou num quarto e começou a escrever um diário como o Coringa!'.

Meus pais dizem que essa admiração é só porque eu babo nele desde 10 coisas que odeio em você e O Patriota. O resto do mundo diz que só porque ele morreu, o fãs pirados (como eu) tão pirando mais ainda, endeusando o Heath.

Mas se for assim, eu endeuso TODA Hollywood.

A atuação dele é boa, MUITO BOA MESMO (mesmo, mesmo). Sabe aquela história do Gary Oldman falar que ele 'mais assustador que Hanibal Lecter'? É mais ou menos por aí. Apesar da maldade (que segundo o Joker, 'é como a gravidade. Só precisa de um empurrãozinho'), e da loucura, ele conseguiu ser... humano. Não sei O QUE no Coringa é humano, mas alguma coisa É.

Talvez sejam as frases sádicas, que eu adoro.


Tinha um bando de geeks dos quadrinhos no cinema (há, como se eu não quisesse ser uma geek dos quadrinhos). Um deles foi pra casa e voltou fantasiado de Joker.
Se ele foi a SENSAÇÃO? Nããão, magiiiina.

Logo depois eu fui ver Hancock. (se eu ia perder a chance de ver o Heath Ledger e o Will Smith num só dia? CLARO que NÃO!)

Talvez por Dark Knight ser bem longo, Hancock pareceu curto demais. Não é um filme ruim, mas eu estava tão eufórica com Batman que eu nem consegui me concentrar direito. A história é bem típica de super-heróis (apesar de toooda aquela coisa de ele ser um super-herói bêbado). Uma outra diferença, é que ele só tem um super-vilão: ele mesmo. Diferente dos outros super-heróis que tem que lutar contra o seu lado negro e mais um monte de caras maus, o Hancock só precisa se aceitar.

Resumindo: é um ótimo blockbuster.
(HÁ! Como se Batman não fosse. Eu só não digo isso, porque eu pago pau pro Batman).

Recadinho inho: eu sei que eu fiquei devendo um texto sobre nacionalismo e um comentáriozinho sobre os american boys, mas hoje, não deu mesmo. Amanhã eu escrevo mais. Juro.

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