quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ser.

'Minha nova alegoria apocalíptica preferida eu já disse, é os zumbis, aqueles sem cérebro e sem repertório, que não parecem muito ameaçadores com seu passo lento, mas quando se juntam em milhares (e sempre se juntam em milhares) acabam fazendo um estrago. Mais ou menos como... todo o povo brasileiro' - Santiago Nazarian.

Oooooooooooooooooooooooi Nazarian, você é foda e eu quero ser que nem você quando eu crescer.

A coisa mais estranha em ficar mal, é pensar de que não há luz nenhuma no 'fim do túnel'; e por mais que você tente pensar que há bons motivos pra existência, não há.

Existir por que? Existir pra que? Existir? Existimos?
Criados por um motivo fútil, para um motivo fútil.
Dinheiro, felicidade.
E nem ao menos sabemos quem somos.

As minhas críticas ao suicídas eram duras. Dizia que eles não colocavam sentido na vida, por isso o desgosto pela mesma.
Certo, vamos ajudar os necessitados. Alimentar os famintos, vestir os despidos.
E quanto a nós?

É egocêntrismo?
É.
Mas não posso evitar.
É da natureza humana.

Não é depressão, é 'hipersensiblidade'.
Vai saber.
Preciso de um doce.

Vi Orgulho e Preconceito de novo.
Vi Cazuza de novo.
E inexplicavelmente 'Faz parte do meu show' deixou-me existencialista.
Foi difícil tirar o gosto salgado da boca.

Nenhum comentário: