sábado, 27 de setembro de 2008
História de nós, assassinos.
(O perfume - Patrick Süskind)
Fascinante.
Se eu precisasse descrever O perfume em uma palavra, seria essa: fascinante.
Me impressiona o fato de um autor contemporâneo ser tão renascentista, tão humanista. A trama - e QUE trama - é o de menos no livro.
Jean-Baptiste Grenouille nasce numa França fedorenta do séc. XVIII. É rejeitado pela mãe e qualquer outra pessoa que o acolha, por não exalar nenhum cheiro. Mas sente todos. Examina-os de uma forma assustadoramente complexa.
Todos os cheiros que sente não tem nada de anormal, até que uma noite sente um cheiro diferente. Um cheiro inigualável. Cheiro de virgens. Ele começa a matar pra 'pegar' esse cheiro. Mas quem mata no séc. XVII, sofre as consequências mais rápido que um piscar de olhos.
Não, ele não morre por isso, mas espera. Sua morte será muito, MUTO melhor (ou pior?) que se fosse por isso.
O livro mostra direitinho como o homem finge ser civilizado. Os tabus que a sociedade impõe de nada servem quando nós somos expostos a perigos, a vontades. Nossos instintos primitivos se sobrepõe a tudo - não importa o quanto tentemos controlá-los.
Jean consegue fazer um perfume que deixa as pessoas sem controle. Com uma simples borrifada, todos pederam a inibição (?). Todos viraram humanos. Humanos em sua forma mais simples, a verdadeira. Com uma simples borrifada, todos viraram canibais (vide texto lá de cima). E isso, ISSO SIM é fascinante.
Como Süskind conseguiu tornar essa idéia antiga tão original?
ps. Sweetie, MUITO obrigada por ter emprestada. Brigada, brigadão.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Iron Women
Vi um bem inútil com o Shane West e o James Franco. Comédia adolescente bem pebinha; e os dois ainda não estavam gostosões, então, não valeu nada.
[Reparem que eu falo de comédias adolescentes como se eu fosse A adulta. - eu sou óóótima, don't cha think?]
Vi uma comédia romântica que me chamou a atenção pelo nome (Abaixo o amor), mas que também não é lá essas coisas. Mas vale pelo Ewan McGregor, pelos figurinos e pela Judy Garland cantando Down with love.
Agora, Anjos Rebeldes...
No auge da minha revolta anarco-feminista (quando eu tinha mais ou menos 13 anos), eu era louca pra ver Anjos Rebeldes, mas nunca achei na locadora. O filme é baseado na vida de Alice Paul (Hilary Swank*), uma feminista que faz parte da Associação Nacional das Mulheres Sufragistas. Mas a ANMS não opta por não pressionar o presidente (Woodrow Wilson, na época) para o sufrágio feminino.
Alice rompe com a ANMS, e junto com suas amigas e mais outras radicais e formam um partido sufragista. E como tudo que se opõe contra o governo, as ações do partido são abafadas.
Rola muuuuuuuuuuuuita história, muita baboseira patriótica estadunidense, mas o mais importante é a garra da Alice. É a bandeira que ela levanta e segura até o fim, não se importando com consequências e fazendo de tudo - DE TUDO - para carregá-la.
Alice é o que nós não somos; tem a coragem que não temos; e por que? Por que a inércia toma conta de todo o mundo? E por que as pessoas que se movimentam são excluídas e tratadas como loucas?
Chorei - assim como chorei em V de Vingança - quando Alice faz greve de fome e é mandada pra ala psiquiátrica da prisão. Quando perguntam o porque da greve, ela responde com uma pergunta que eu sempre uso quando me perguntam por que não comer carne, por que ser anarquista, por que fazer tanta barulho quando uma coisa não me agrada.
''Não está bem claro?'' É por liberdade. É por igualdade. Todos nós temos direito à igualdade.
Eu não sou clara?
Eu não estou clara?
*Eu percebi que a Hilary Swank lembra lááá longe a Judy Garland. Acho que isso influenciou bastante no Oscar. Não a Hilary Swank não tenha talento - ela mostrou que tem até demais em Menina de Ouro. Mas o fato de ela parecer a Judy Garland deve ter ajudado.
(E em 2005 as candidatas ao Oscar não foram lá essas coisas, que me desculpe a Academia)
Falando em filme (seeeeeeeeempre), eu quero ver Blindness, eu QUEERO ver Blindness!
Tomara que não tenham feito uma caca com Saramago.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Assim caminha a humanidade
Recomendo, muito muitão.
sábado, 30 de agosto de 2008
Juventude transviada
Eu tenho metade de 3 textos prontinhos na cabeça, mas cadê tempo? Cadê liberdade pra entrar na internet a hora que eu quero (ou posso)?
A disputa pela cadeira do escritório está cada vez mais acirrada. Todo dia tem quebra pau meu e do meu irmão, ou meu e do meu pai.
Enfim.
O stress já tomou uma área do meu cérebro e está desbravando o resto. Provas, sem descanso, pai, irmão, espelho, tpm. Mas hoje deu a louca e eu simplesmente saí de casa sem rumo.
Três horas da tarde. Um sol de rachar a cuca. E eu saí.
Tudo por que meu irmão fechou a página da internet que eu tava lendo um livro. E minha mãe não fez nada. E eu sabia - eu sabia - que se eu ficasse em casa eu ia encher o rabo de comida até estourar.
Tá foda, tá foda cara. Daqui a pouco eu não vou poder mais fazer nada; se até os LIVROS eles estão tirando de mim. (!)
Enfim.
Enfins. (neologia?)
Faz um mês mais ou menos que eu fui num aniversário de 15 anos. Como esperado, só deu criança. Mas não eram crianças normais.
12, 13 anos; um metro e meio (provavelmente resultado de vários noites no msn - mal dormidas); saltos de doze centímeros; vestidos de um palmo; créu, créu, créu; esfregações. A quantidade de meninas atiradas/mini tilangas por metro quadrado era imensa.
Com 12 anos eu nem sabia o que era festa.
Lembro com 12, eu mudei de escola. Foi no Classe "A" que eu descobri que os "adolescentes" ficavam, bebiam, fumavam, iam a festas, falsificavam carteirinhas, copulavam (pra não dizer outra coisa). Eu fiquei horrorizada.
Essas coisas começaram a soar menos estranhas aos meus ouvidos com 13, 14 anos. Mas fazer?
NEVER.
Hoje, com 12 anos as meninas vão até o chão com a língua de um menino enfiada na garganta delas.
That's REALLY disgusting.
E tudo isso também se aplica aos meninos. Meu Deus, onde estão as cartinhas de Pokémon?
ps. James Dean que me perdoe pelo título, mas eu realmente não vejo outro pra mostrar o que eu quero mostrar.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
"Tudo muda o tempo todo."
She takes a week to get over it
She like to be
She's into guilt
She likes to think, she like to think
She seem too weak she takes all the blame
She likes the time, she owns the time
She borrows time as to self-invent
She likes to think she has all of it."
(Oh, the guilt - Nirvana)
Mas ela não tem tudo.
O tempo tem tudo.
O tempo muda tudo.
(você, amizades, o mundo, amizades, sua casa, amizades...)
[Provas.
AAAAAAAARGH eu não aguento mais provas.
Pais.
AAAAAAAARGH eu não aguento mais meus pais.]
Sabe, eu estava filosofando sobre a importância de todas essas merdas que a gente aprende na escola, na tv, nos bares, nos lares, nas esquinas e sabe da nova?
Não vai adiantar pra bosta nenhuma.
Um dia tudo acaba.
Tudo vira bosta - sangue, germes, pó.
Amizades, estudo, PRO INFERNO com essas merdas.
ps. eu preciso que alguém me dê de presente os 7 filmes do James Dean (não acho em lugar nenhum 'Harvest' - talvez porque foi feito pra TV). James Dean cura tudo.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Quero férias, quero feriado
Dercy morreu, minha mãe bebeu cerveja, eu fui expulsa de sala pela primeira vez na minha vida, um conteúdo de matemática me interessou.
As aulas começaram e eu já quero férias, os professores e a coordenadoras estão estranhamente simpáticos comigo, eu estou entendendo todo o conteúdo de física e química.
Continuo ansiosa com relação ao vestibular.
Estão me estressando em relação a intercâmbios; “vai Umáyra, faaaz! Só 3 meses na Nova Zelândia. Sem High School, até porque no High School se aprende inglês na doida. Vai ser um curso intensivo de inglês. Vai, vaaaai.”
Guess what? (!)
Eu não passei 8 anos da minha vida fazendo inglês americano pra ir pra NOVA ZELÂNDIA, fica a dica. Eu não passei 8 anos fazendo curso pra fazer curso de inglês no intercâmbio. E o que EU, a paradona, vou fazer na Nova Zelândia? Garanto que coisas radicais é que não.
Não mesmo.
Eu estou na menopausa – suando demais, morrendo de cólica todos os dias, tenho vontade de socar meu irmão e meu pai na parede, minha mãe vive na TPM, eu não consigo parar de comer, não tem um livro decente nessa casa, tem uma menina na minha sala que ta me estressando com uma maldita tosse, eu não posso ver TV ou sentar na porra da cadeira do computador que eu sou mais apedrejada de Maria Madalena e eu não consigo falar com ninguém a respeito disso. Só aqui.
Eu tenho a impressão que se eu colocar 1/3 do que eu sinto pra fora, ninguém nunca mais vai querer olhar na minha cara. Eu me sinto totalmente sozinho e nem dá pra fazer programa de Cult/emo/qualquer outra coisa, porque eu to em aulas e não tenho tempo pra nada. Mas vai ver eu gosto disso, sabe? Sempre gostei. De me fazer de coitadinha inha, olha lá a Umáyrinha chatinha e nojentinha. Mas POR QUE DIABOS NÃO ME DEIXAM EM PAZ?
Cara, por que eu to escrevendo isso aqui?
Ah, já sei!
Porque eu sou uma CAGONA e não tenho coragem de falar isso ao vivo e a cores.
Porque a minha rebeldia é pseudo e minha covardia me consome. Sempre me consumiu.
AAAAAAAAARGH, EU, EU, EU! Malditos humanos! Maldito egocêntrismo!
Eu queria mastigar humanos, mas eles são imastigáveis.
Intragáveis.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Depois daquela enrolação
Deus.
Eu nunca acreditei cegamente, figo, nunca fui aquela menina da fé e tal. Eu sempre fingi. Não é bonito, no way, mas desde que meu pai não me enchesse a paciência, tudo bem.
Crescemos, e dependendo da pessoa, as perguntinhas começam a fazer parte da rotina cerebral. Acostumeeeeeei com devaneios durante as aulas de física, química e matemática (o que explica as minhas notas maravilhosas nas respectivas matérias).
Os assuntos eram quase sempre os mesmos: a profissão (eu já devo ter dito que eu sou neurótica com a minha profissão desde que eu me entendo por gente), a minha posição política (que não foi tão difícil assim de "escolher"), e Deus.
Pra isso eu não tinha resposta.
Nem pra Deus, nem pra a Evolução.
Mas agora, MEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Eu não acredito nesse Deus perverso da igreja católica ou de qualquer outra religião. Esse Deus por quem (?) matam, estupram, enfim fazem o CAPETA. Acredito em um ser superior, não necessariamente deus/Deus, que criou o universo. Quer dizer, não tem como ter surgido uma coisa tão grande do nada, e mesmo que eu acreditasse na 'poeirinha cósmica que deu ínicio a tudo', quem criou (ok, criou não é a palavra certa, mas dá pra entender) a poeirinha?
(mentira, meus problemas não acabaram. Eu não faço a mínima idéia de como ocorreu a evolução do homem e tem horas que eu acredito em tudo isso que eu falei, mas do nada isso me parece idiotice. assim como todas as minhas outras escolhas, inclusive políticas. a terrível mania de regret everything.)
Não dá pra entender nada que eu falei, e eu nem falei METADE do que eu queria falar.
Perceberam a minha confusão mental?
Perceberam a minha 'pebíssice' (essa palavra existe? se existir, tá escrita errado, com certeza.) ?
Perceberam o meu vocabulário pobríssimo?
Eu tô ficando LOUCA.
LOUCA!
sábado, 19 de julho de 2008
Ha he hi ho hu
Tinha um bando de geeks dos quadrinhos no cinema (há, como se eu não quisesse ser uma geek dos quadrinhos). Um deles foi pra casa e voltou fantasiado de Joker.
Se ele foi a SENSAÇÃO? Nããão, magiiiina.
Logo depois eu fui ver Hancock. (se eu ia perder a chance de ver o Heath Ledger e o Will Smith num só dia? CLARO que NÃO!)
Talvez por Dark Knight ser bem longo, Hancock pareceu curto demais. Não é um filme ruim, mas eu estava tão eufórica com Batman que eu nem consegui me concentrar direito. A história é bem típica de super-heróis (apesar de toooda aquela coisa de ele ser um super-herói bêbado). Uma outra diferença, é que ele só tem um super-vilão: ele mesmo. Diferente dos outros super-heróis que tem que lutar contra o seu lado negro e mais um monte de caras maus, o Hancock só precisa se aceitar.Resumindo: é um ótimo blockbuster.
(HÁ! Como se Batman não fosse. Eu só não digo isso, porque eu pago pau pro Batman).
Recadinho inho: eu sei que eu fiquei devendo um texto sobre nacionalismo e um comentáriozinho sobre os american boys, mas hoje, não deu mesmo. Amanhã eu escrevo mais. Juro.
domingo, 6 de julho de 2008
Deleite condensado.
Foram só duas semanas. Mas o suficiente, pra me mudar. Não foi uma mudança enorme, mas deu pra ‘pensar na vida’ (como diria algum daqueles fotologgers mais pseudo-cults que eu).
[Tradução: pensar em todas as merdas que você fez no semestre, ver como você é um chato de galocha e que ainda por cima se acha.]
Pra não me prolongar, eu vou dividir tudo em tópicos.
Comida.
DEFINITIVAMENTE o PIOR. Não concebo a idéia de comer aqueles grosopes horrorosos por mais de um mês. Pão, pão, pão, sanduíches, refrigerantes, pringles, doces etc etc. o PEOR da (o?) junk food. Parece tudo bom e maravilhoso, né? Pra lanchinhos, meu caro. Só pra lanchinhos. Experimenta comer isso no almoço, no lanche e na janta. Nem dois dias.
[e Ana, toda vez que eu comi pizza eu me lembrei de você. Lembrei de você todo dia.]
Cidade.
3º mundo quando chega em 1º fica, otááááário. Eu que o diga.
Não tem lixo na rua, a cidade é toda planejada, as coisas (com exceção da comida) são baratas, as estradas são ótimas. Ai.
Nesse ponto, meu Brasil não deixou saudade.
Pessoas.
‘Excuse-me!’, ‘Sorry!’, ‘Thank you!’, ‘You’re welcome!’; o tempo todo. Talvez por ser um estado turístico, as pessoas são educadíssimas.
Mas é só nisso que elas são melhores que os brasileiros.
Breguíssimos.
A ponto de usar chinelos com meia, e terno com tênis. As roupas são sempre em tons pastéis. Crocs, chinelões, tênis largos, calças largas, camisões. Os cabelos gritam ‘oi, acordei, me amarraram de qualquer jeito.’ Os rostos (das mulheres) tem tanta maquiagem, que o rosto do Chuck é mais bonito. Total Bolívia Dolls.
Gordos.
Enormes.
Me senti um manequim.
Cruise, eu nunca me senti TÃO BEM na minha vida.
Sabe aquela pressão da sociedade (brasileira) pras meninas terem (construção de frase tosca) um corpo perfeito? Lá não tem essa pressão.
Mas eu tenho senso, né? E também tenho noção que não sou eterna e não posso me ENTUPIR com essa meleca que o McDonald’s tem coragem de chamar de comida. Eu chamo de colesterol ambulante. Amo muito tudo isso no CAIXÃO, fica a dica.
Então, voltando ao assunto, cof cof.
As meninas podem até ter o rosto bonito (certeza mesmo eu não tenho. Maquiagem demais, sacomé) mas são feias de corpo. E quando tem o corpo bonito (boas pernas, etc etc, mas sem peito, SEMPRE) o rosto é feio.
Se você guri, tem um american dream relacionado a meninas, caia na real.
Geral.
(coisas que não vale a pena criar um tópico).
Sara Bareilles tá bombando. Assim como Jordin Sparks e acreditem, Jason Mraz. Com I’m yours, SÓ PRA VARIAR. Sorte a minha, não? Minha minha pedileta ser a primeira da modinha. Tomara que as pessoas se dêem ao trabalho de dar pelo menos uma olhadinha no We dance, we sing, we steal things. Love for a Child, Coyotes e Only Humans também são muito boas. Assim com Bottle it up, Love on the rocks e City da Sara Bareilles. Jordin Sparks, er... não.
Era pra ser condensado. Não deu. Então, SORRY!
sábado, 14 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Just like the teenager movies.
Que eu era uma daquelas adolescentes excluídas típicas de filmes americanos. Aparelho nos dentes, espinhas.
Ela só esquece de mencionar que o meu cabelo é ruim, que eu sou gordinha e pseudo-nerd.
Enfim...
Eu queria ser uma daquelas adolescentes. Nos finais dos filmes, elas sempore acabam com um cara gatão (HOHO) ou ganhando uma bolsa de estudos pra alguma faculdade fodona em Paris ou Roma. (que nem em Ela é demais. Tá certo que o Freddie Prinze Jr. não estava tãão gatão assim na época, mas ela ganha uma bolsa pra estudar Arte em Paris. Paris!)
E além do mais, elas são nerds nos filmes.
Daquelas de tirar A em matemática, química e física.
(Coisa que comigo NÃO rola.
Eu e cálculos, eu e raciocínio lógico, não dá mesmo.)
Daquelas de saber tuuudo sobre quadrinhos, cinema ou whatever, coisas de nerd.
Acho que vou baixar Tíbia, pra ver se eu entro no clima da nerdice.
(Priston Tale, Ragnarok e todas essas porcarias novas, não merecem ser chamadas de RPG, no way.)
Cara, eu tava falando sobre adolescência, e consegui dar uma volta enorme pra falar de como eu sou uma pessoa frustrada e preciso perder o preconceito contra livros de auto-ajuda.
Voltando a falar sobre adolescência então.
Meu irmaõ tá entrando.
Na adolescência, quero dizer.
Man, eu não tinha NOÇÃO de como a gente fica chato quando tá virando adolescente. MEU DEUS, é muito chato.
Minha mãe disse que eu fiquei chata do mesmo jeito, mas CARA o meu irmão tá muito chato meeeesmo. (Talvez seja porque ele está entrando na adolescência e eu esteja no meio dela. A espécie é a mesma, mas a família é outra. As brigas são constantes.)
E vagal também.
Eu não era vagal.
Eu até que gostava de estudar. E só fiquei chata porque eu parei de sair com os meus pais pra todo canto; comecei a ter os ataque tpm'lísticos, e exigir privacidade.
Mas isso não é adolescência. (ou é?)
Eu só aceitei a adolescência quando eu fiz 15 anos. Isso, depois de looongas conversas comigo mesma do tipo 'Vamos lá, Umáyra. Na época da sua vó, com 15 anos as meninas casavam. Na época da sua mãe, com 15 anos as pessoas já tinham crises de existência e todas essas coisas que você tem. Encare os fatos: você está ficando velha. Daqui a pouco você morre. Mande a Síndrome de Peter Pan pra casa do caralho e pronto.'
Mas eu ainda não aceito. Quer dizer, ontem eu brincava de fazer roupas pra Barbie, e ano que vem eu vou estar no 3º ano? (!) E depois eu vou estar na universidade, a primeira 'coisa' que eu verdadeiramente escolhi sozinha; e essa escolha vai modificar toda a minha vida!
E se eu escolher errado, eu posso perder alguns anos da minha vida; anos que eu poderia passar na Dinamarca num futuro próximo, quando já estivesse economicamente estabelecida.
Então, será que eu devo escolher a universidade pelos meus talentos ou pelo retorno financeiro?
Porque eu só tenho talento pra ler. E escrever. (abobrinhas, abobrinhas. Mas pelo menos eu escrevo).
Então eu posso fazer Jornalismo (e passar de pseudo-nerd à pseudo-cult). Mas existe uma grande possibilidade de eu ficar pobre pobre pobre de marré marré marré.
E além do mais eu também tenho talento pra Direito; vários professores e os meus pais me falaram que eu daria uma ótima Promotora, fazendo todo aquele teatro quando eu vou acusar alguma coisa ou defender uma causa.
Ano que vem isso já tem que estar decidido.
Ai meu Deus, minha cabeça.
terça-feira, 27 de maio de 2008
'Mudaram as estações,
Foi daí mesmo que eu tirei o nome do blog. E é a mais pura verdade.
Temos amigos em uma escola. Mudamos. Perdemos.
Temos amigos no ensino médio. Passamos no vestibular. Perdemos.
Temos amigos na faculdade. Arranjamos um emprego. Perdemos.
Enjoamos da cara de certas pessoas. Dos hábitos e manias.
E acaba.
Apesar de tudo, a maioria das pessoas é egoísta. Largam amigos sem nem...
Sem nem...
E quanto ao resto? E quanto a minoria que se sente destruída depois de ser largada? E quanto a minoria que não consegue confiar em NINGUÉM, nem nela mesmo, depois de ser abandonada?
Ah, não.
Eles não merecem nossa atenção.
Deixa eles pra lá.
Deixa eles pra lá.
Afinal quem se importa com um bando de... inúteis?
Dê-me um chiclete e uma tesourinha de unha, por favor. Eu vou matar todos os seres-humanos com ela. (pelo menos em sonho).
terça-feira, 20 de maio de 2008
Filosofia para adolescentes
Eu: OW!
Pommer: Você faz parte dos 70%?
Eu: Não, mas...
Pommer: Então cala a boca e escuta.
Eu: É por isso que o mundo não vai pra frente, porque as pessoas só pensam em si mesmo. E cala a boca seu capitalista da Microsoft.
Eu *pensando*: Minha Santa, o que tem a ver uma coisa com a outra? Tom Cruise. Mas beleeeza, deixa eu calar minha boca.
Pommer: Essas meninas usam as mesmas roupas, os mesmos cabelos, os mesmo perfume...
Amanda: Mas é isso que os homens querem, ora bolas!
Pommer: Claro! Elas são as mais fáceis.
Najua: E os homens preferem o mais fácil, não?
Pommer: Não. Definitivamente não.
O pós-aula são muito mais produtivos :) Principalmente quando nós, míseros adolescente, nem sabemos filosofar.
Aula de sociologia e filosofia. Todas as segundas.
9 meninas e um menino na sala.
Eu digo que é um marco.
A Amanda diz que ele é gay mesmo.
Enfim...
Comte já foi pro saco. Próxima aula de sociologia vai ser Durkheim.
Meu mestre.
Eu: Então, se Comte explica a ordem, Durkheim explica os revoltados?
Rildo: É... Mas ou menos isso.
Eu: Que ótimo. Durkheim me explica então.
E filosofia... É. A gente vai precisar de um baseado na próxima aula.
Zenão diz que não há UM movimento, mas O movimento.
Parmênides diz que o que é, É.
O que eu tenho a dizer sobre isso?
Aquiles não pode alcançar a tartaruga.
E tenho dito.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Ela?
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Rio: impressões
E eu só passei quatro dias lá.
O Pão de Açúcar, é... Normal. É uma pedra. E lá de cima dá pra ver a cidade toda. E o mar. Ah o maaar...
Do Cristo, eu vi a sombra. Tava tão nublado, que eu espirrei e fui dar uma volta; quando eu voltei tava congelado.
As pessoas são simpáticas e rudes ao mesmo tempo. Irônicas. Não soube lidar com elas.
Tudo é caro demais. Demaaais da conta. Deve ser por causa dos gringos. Tem pra dar e vender. Alemães, franceses, britânicos, americanos, espanhóis, japoneses e tinha um casa falando uma língua que eu não soube identificar. Mas parecia alguma coisa da europa oriental.
Vi o Homem de Ferro. Me lembrou a infância. Muito. Via todos os dias com meu pai. (se bem que eu via qualquer desenho todo dia com meu pai). O filme não parece tanto com o desenho. Não lembro do Tony Stark com toda essa marra que Hollywood mostrou.
O ator (Robert Downey Jr.), a (à?) primeira vista, não é lá essas coisas. Mas com o decorrer do filme ele vai ficando bonitinho. Saradinho. Pegável. E nem é porque ele escuta AC/DC.
Gwyneth está estranhamente bonita. Eu nunca a achei bonita. Sei lá. Falta alguma coisa.
O filme, na minha opinião foi bom. ÓÓTIMO. Mas eu sou super ultra megar power über suspeita pra falar de filmes baseados em estórias da Marvel. Eu sou viciada. Quando o filme começa, com aquelas partes de quadrinhos fazendo aquele barulhinho de... revistinha, dá um arrepio de tão bom.
Meu pai diz que é o super-herói predileto dele. Meu pai é um boçal :) Sempre foi.
Lembrei-me do MEU super-herói predileto.
O Batman.
De como eu estou desesperada pelo novo filme.
Não só pelo Batman.
Mas por que foi o último que o Heath fez. E parece ser a sua melhor atuação.
Andei pacas em quatro dias. Fui no Barra Shopping. Só consegui VER o primeiro andar.
Um loosho.
Lojas de perfumes e maquiagem, brincos e coisinhas gays.
Mas nada, NADA barrou as livrarias.
Eu chorei nas livrarias.
Devem ter me achado a maior idiota EVER.
Mas a Saraiva e a Siciliano...
Comprei Rocky. O I e o II. Finalmente. Queria ter comprado Poderoso Chefão, mas mamãe não deixou. Porque eu já tinha comprado um livro. Misto-quente. Bukowski. Aquele velho safado.
Comprei Hard Candy. 6 palavrinhas (por enquanto.): os negões vão dominar o mundo.
Tô cansada. Tô sentindo tanta coisa (graaaaaaaaaaaaaaande novidade u_u) que dá vontade de gritar. Muito. Morder. Arranjar. Matar. Mastigar. Humanos. Ou qualquer coisa que vier pela frente.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Trabalho?

01/05/1886 - Em Chicago (EUA) inicia-se uma greve por uma jornada diária de 8 horas de trabalho.
'Deu no que deu'.
Não desmereço, no way. Só acho que hoje, esse Dia do trabalhador não é como devia ser.
Mas eu sou só uma adolescente, nem me ouçam.
E só porque eu sou adolescente, eu preciso liberar meus hormônios e falar de coisas fúteis. O Chace C. é meu mais novo alvo.

Segundo o http://putas-e-viados.blogspot.com, 'só faltou o armário'.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Ser.
Oooooooooooooooooooooooi Nazarian, você é foda e eu quero ser que nem você quando eu crescer.
A coisa mais estranha em ficar mal, é pensar de que não há luz nenhuma no 'fim do túnel'; e por mais que você tente pensar que há bons motivos pra existência, não há.
Existir por que? Existir pra que? Existir? Existimos?
Criados por um motivo fútil, para um motivo fútil.
Dinheiro, felicidade.
E nem ao menos sabemos quem somos.
As minhas críticas ao suicídas eram duras. Dizia que eles não colocavam sentido na vida, por isso o desgosto pela mesma.
Certo, vamos ajudar os necessitados. Alimentar os famintos, vestir os despidos.
E quanto a nós?
É egocêntrismo?
É.
Mas não posso evitar.
É da natureza humana.
Não é depressão, é 'hipersensiblidade'.
Vai saber.
Preciso de um doce.
Vi Orgulho e Preconceito de novo.
Vi Cazuza de novo.
E inexplicavelmente 'Faz parte do meu show' deixou-me existencialista.
Foi difícil tirar o gosto salgado da boca.
domingo, 20 de abril de 2008
Isso é chato, eu sei
O primeiro, é logo abaixo da 2ª foto (da Angie e do Matt); na segunda linha: é com exceção da BOCA e não da boa.
E na sexta linha depois da 3ª foto: no quanto nós brasileiros NÃO soms nacionalistas.
O resto dá pra entender :D
Pátria, mãe
Faz um tempo, que eu falei que vi e gostei.
Hora de falar sobre o filme.
É bem histórico; fala sobre o nascimento da CIA. Edward Bell Wilson (Matt Damon), é übber inteligente, tem uma ótima reputação e o mais importante: é extremamente nacionalista.
Na 2ª Guerra Mundial, ele é um dos cabeças da Escritório de Serviços Estratégicos (mais tarde, vira CIA). Ed leva uma vida dupla, e nem a mulher dele Clover Russell sabe o que ele realmente faz.
Melhor cena (na minha opinião): o fracasso da Invasão da Baía de Porcos (1961). Masi tarde, o Edward descobre que foi o filho dele que 'deixou escapar' pra uma espiã russa que os EUA estavam planejando invadir Cuba pra acabar com o recém formado govero de Fidel Castro.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Vejo o sol.
Now it's time to enjoy the books, the tv series, the movies and the music.
Ai, parece até mentira, belica vai.
sábado, 12 de abril de 2008
Run away

Quero ir pra lá.
Semana de provas, ai ai.
E eu aqui.
E eu na merda nas matérias exatas.
E eu em crise existêncial.
E eu com a síndrome de Peter Pan a flor da pele.
E eu, sempre egocêntrica, sempre falando de mim.
Melhor que falar sobre a Isabella.
Até por que, minha opinião sobre o assunto é bem clara e eu nem preciso falar nada.
Pai e madrasta. (Pra quem não pegou).
E hipocrisia.
Porque isso acontece todod dia.
E ninguém liga.
Por que toda essa polêmica, com mais um?
Pode me chamar de cruel.
Mas é a verdade.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
'I love my body (...)'
sábado, 5 de abril de 2008
Nem chega
Preciso de um filme e sorvete de chocolate, urgentemente.
Preciso do abraço de um amigo qualquer, de uma conversa produtiva.
Preciso de um livro goiabinha.
Preciso, preciso, preciso...
Os meus problemas sempre ficam piores na tpm, é impressionante.
Nem dá vontade de sair de casa. Só dá vontade de me trancar no quarto, com um doce qualquer e um livro.
Ai que confusão mental cara.
Que confusão.
Que vontade de sumiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiir.
Ódio, ódio, ódio.
terça-feira, 1 de abril de 2008
É inevitável.
Não a acho ruim.
Pelo contrário.
Eu sou meio romântica quanto a morte, sabe?
Fuga.
Do pior jeito, porém não deixa de ser uma fuga.
Mas eu sempre me revolto quando alguém que eu conheço morre.
Não contra Deus.
Eu acredito da teoria de Descartes que diz que Deus criou o mundo (só o mundo) e deixou o livre arbítrio para os homens.
Nada de juízo final etc, etc essas coisas que a bíblia diz (e eu não acredito). Até por que nos JÁ ESTAMOS acabando com o mundo.
(Pelo menos, eu faço a minha parte :D)
Entããão, voltando.
Não contra Deus.
Mas contra o homem.
Ok, isso não é uma novidade; eu me revoltar contra o homem. Mas prestenção': TUDO É CULPA DO HOMEM.
O mundo tá acabando por causa do homem; os puros são corrompidos por causa do homem (Rousseau aqui;). O homem é podre. Repito, repito, repito.
Morreu um amigo dos meus pais. Fazia um teempo que eu não falava com ele. Mas ele gostava de mim. Dizzo eu lembro. Ele tinha 42 anos. Não tinha filhos. Não deixou uma parte dele no mundo. Então fisicamente, ele morreu.
O que me atormenta é que só os bons morrem. Renato Russo tava certo. 'É tão estranho; Os bons morrem antes; Me lembro de você; E de tanta gente que se foi; Cedo demais!; E cedo demais.'
O que eu posso fazer?
É inevitável.
(O texto ficou total uma bagunça, mas é assim que tá a minha cabeça. Pelo menos em relação a esse assunto.)
Sweetheart, parece que você não é o único que afirma que a minha mente é européia.
Minha mãe também disse isso.
Ah, nem é tanto assim, vá lá.
(Porra, essa bosta desse blog não presta, caralho. Tem dias que não dá parágrafos, tem dias que dá espaço demais ò_ó)
-
Eu já tô me sentindo melhor. Não em relação a morte do Tio Dantas e tal, mas quanto ao resto.
Graças ao consumo exagerado de vitamina B3. (É, pães, pizzas, chocolate e tudo que engorda. Mas dá felicidade cara. Isso importa mais.)
Acho que por hoje é só.
Ah não, eu tenho que falar uma última coisa :D o
Eu conheci mais um ateu! o\
'Atéia' (?), no caso.
Agora são 4. Isso me deixa tão orgulhosa *-* Mostra que as pessoas que eu conheço não são alienadas; e eu respeito a opinião delas (mesmo não sendo a minha).
Isso não pode se dizer do pessoal láá da igreja...
Outro dia, outra história.
domingo, 30 de março de 2008
Doubts (?)
Qual é a novidade nisso?
A minha visão religiosa é que nem a da Descartes.
(sem paciência, depois explico direitinho.)
Tô demorando pra aceitar os fatos.
E pra dizer pro meu pai então...
terça-feira, 25 de março de 2008
Tô me achando (como sempre)
Por que será que eu me identifico ánto com os livros dele?
Dou um doce pra quem acertar.
Eu tô com TANTO ódio da escola esses dias, que nem dá pra medir.
Segue o texto que eu escrevi logo depois de ver V de Vingança. (sobre a escola.)
No dia 29 de março de 2008, serão realizadas três provas parciais II: física, álgebra e geometria. Opa, espera um momentinho aí. Três provas em doias tempos?
Se você, faz parte da grande massa de alunos do 2º ano que tirou uma nota 'não muito satisfatória' em física, quer uma chance de recuperar, não quer? Mas a mesma está sendo tirada (e com prazer, me parece) pela coordenação.
Vamos lá, diga o motivo coordenação!
O que há demais em trocar uma prova por outra?
(mat. ou fís. por ing. ou soc.)
Será que nós somos tããõ maus assim, que não merecemos a chance de contornar a nossa triste situação? E daí que no 3º ano é assim? E daí que eles fazem 5 provas exatas em 2 tempos? ALÔ, nós estamos no 2º ano! Em período de adaptação! E vocês nos 'aprontam' uma dessa? (aliás, atrapalhar a vida dos alunos é SO LAST WEEK coordenação. A moda agora é a escola auxiliar os alunos. Ai não, espera aí, acho que é a FUNÇÃO da escola.)
Aaaah coordenaçao, não nos obrigue a chamar nossos pais. Mas parece que essa é a únixca solução pra qualquer problema, não é? SÓ ASSIM, NÓS, OS ALUNOS, conseguimos RESPEITO. Por que será coordenação?
Coreti uns bons pedaçõs por que estavam, cof cof, satíricos demais.
Consegui mais de 30 assinaturas.
O povo tava chamando o meu texto de crônica.
Eu?
Fiquei me achando o próprio Fernando Sabino.
No outro dia, pessoas que faltaram vieram me procurar pra ler.
A idéia inicial era de grudar isso em todas as salas.
Mas a coordenação muito provavelmente vetaria tudo.
Seria revolucinário demais.
Parece que tudo foi resolvido e eu não vou precisar grudar nada nas paredes.
Parece.
Se não, eu tenho carta branca pra fazer isso, meu pai disse que vai na escola se eles quiserem me dar uma suspensão.
Tudo por que eu vi V de Vingança.
CARA, QUE FILME FODA.
Sem explicação cara.
Se bem que todo mundo odeia os filmes que eu amo.
Aqui em casa, dormiram com O bom pastor. O Léo dormiu com V de Vingança.
Mas são tão bons!
Tramóias, revoluções; isso sim é filme de verdade.
-
Baixei a música que ganhou o Oscar.
Falling Slowly de Close.
Me deu vontade de ver o filme.
A música é linda.
-
Dúvidas religiosas, te tiram o sono?
Pois é.
A mim também.
Quando eu tiver mais certa 'das coisas' eu posto alguma coisa aqui.
A kiss for my Sweetheart.
quinta-feira, 20 de março de 2008
We can make it;
Mas vou recuperar :D
Eu fiquei responsável pela decoração do carro, mesmo não sabendo NADA de decoração :)
Resumindo: quem fez tudo, foi a Claudinha.
Mas foi bom. Foram mais ou menos 30 pessoas pra instituição, na maior alegria; quando chegamos lá, tinha uma outra turma.
Nem preciso dizer que nós nos ENPUTECEMOS.
Pô, que hipocrisia da escola, cara.
A maior frescura com os carros, limitaram o número de pessoas que podia ir na instituição, se preocuparam com carteira de motorista e dão uma mancada dessa?
Parece que só fazem isso, pra dar ibope pra escola, dizer que 'O Classe A ajuda as criancinha carentes'.
Fazer o que?
É escola, né? --'
Chorei.
Chorei porque não sabia COMO aqueles crianças conseguem aprender alguma coisa naquele calor.
Chorei porque vi fome no rosto de algumas.
Chorei porque cantaram pra gente, agradecendo.
Chorei porque uma menina me prometeu um ovo de chocolate, só por que eu ter pintado a cara dela.
Chorei porque um menino nos chamou pra o aniversário dele.
Chorei porque uma menina olhou pra Jéssica M. e disse: 'Me leva, daqui'?
:'x
O que me consola, é que quando eles nos vêem, eles percebem que tem um mundo melhor, e que por mais que seja difícil, eles podem ser desse mundo.
(apesar de o Andrez ficar falando em metáforas pros garotinhos :)
Isso acabou mostrando o quanto eu sou nojenta.
Por ter TUDO, enquanto pessoas perto de mim, tem NADA.
Por estragar comida, reclamar de tudo.
Eu me sinto útil e ao mesmo tempo inútil.
Por que existem MILHARES de pessoas nessa situação.
Minha mãe disse que ela também se sente assim.
Mas nós fazemos nossa parte, e que pelo menos algumas pessoas vão ter um pouco de alegria nessa páscoa.
-
Moro num país chamado Brasil.
Um país que não posso fazer o que quero da vida.
Em que as pessoas são infeliz, por ficarem 8 anos fazendo medicina, 5 fazendo direito ou engenharia, só pra ganhar dinheiro.
Quer saber?
Acho que é por isso, que a maioria dos brasileiros enchem tanto a cara e fingem toda essa felicidade.
Pra extravasar.
Mas são todos infelizes.
Eu queria fazer história, ciências políticas, filosofia, sociologia, biblioteconomia, jornalismo.
Mas pra que?
Pra não ser reconhecida?
Pras pessoas me olharem de canto, e comentarem 'Olha, lá vai a louca que tal coisa que não dá dinheiro.'
É foda, ter talento pra cursos em que existe uma enorma possilibidade de eu ficar pobre.
Tem direito (que é o que eu vou fazer! YY'); mas não é a mesma coisa.
Se eu realmente for promotora eu vou viver sobre tensão/pressão.
(sem duplo snetido, por favor :D)
Mas eu tô me sentindo tão ruim em relação a isso.
Profissão, quero dizer.
Eu tô achando que sou demais pra Brasil, sabe?
Eu mereço mais.
Ok, isso é totalmente egocêntrico da minha parte, mas WHATEVER.
As vezes eu queria ir pra ONU, ser embaixadora (embaixatriz?) de um país bem pobre, pra ajudar as pessoas.
Só assim eu me sentiria completa, sabe?
Mas as vezes eu tenho nojo de tudo isso.
Nojo.
Da globalização.
Do capitalismo.
(Thank God, os EUA tão caindo. TUDO isso vai acabar. Nós somos privilegiados por estarmos vendo o início do fim dos EUA.)
Eu queria fugir de tudo isso.
Por isso os boicotes a milhares de coisas.
Mas de que adianta, se na MINHA CASA tem gente que se rende a toda essa seboseira?
Meu irmão só quer ir em fast foods, só quer nike, adidas.
Meus pais só comprar sony.
Isso me dá raiva.
Parece que quanto mais eu quero fugir, mas o monstro capitalista ri da minha cara.
Eu posso escutar.
Queria virar hippie e ir morar numa floresta.
(Ok, isso seria quase impossível, já que eu tenho mania de lavar as mãos, não aguento passar um dia ser tomar banho, dois dias sem lavar o cabelo e comer comida bem lavada. Mas sonhar não é crime :D)
-
Hoje, Ana, Léo Marcel vieram pra cá.
Ana e Léo eu falo quase todo dia.
Mas eu tava com uma saudaaaaaaaaaaaaaaaade do meu Sweetiiiiie.
Fazia um teempo que eu não conversava com ele.
Ok, nós só conversamos banalidades, mas conta como conversa.
E Keka, DESCUUUUULPA não ter ido aí na quarta.
Mas eu dormi a tarde toda o_o
E consegui dormir de noite também.
É, eu tô doente, por isso eu tô dormindo tanto.
A kiss for my Baby Shadow :*
domingo, 9 de março de 2008
Síndrome de Kurt Cobain;
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
15anosémuitochato.com
Festa 'surpresa.'
Só que me subestimaram (?). Se foderam, HAHA. Por que acham que eu queria fazer jornalismo? Eu pego as coisas no ar. Eu escutei ligações da minha mãe :D
O ruim da festa, é que eu tava über brega na maioria das fotos que tiraram.
E o outro ruim de festas em geral, é que sempre tem uma pessoa que fica num canto, meio que exluída. E por mais que eu tente puxar a pessoa pro meio, ela nunca vai. Eu me sinto mal pra burro com isso.
O bom é que eu ganhei presentes, HOHO 6'
'Bom, é isso aí. Agora eu tenho 15 anos. Não sou mais uma menina. Mas não sou uma mulher. Igualzinho à Britney.
HA HA HA.
Não sinto nada de diferente em relação a um minuto atrás, quando eu tinhas 14. E com certeza a minha APARÊNCIA continua igual.
(...)
Acho que a minha quinze-anice cai ser interna, porque com certeza não está aparecendo do lado de fora.'
A princesa de rosa-shocking - pág. 51
É só uma idade, cara.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Saudades do meu sorriso mais lindo Heath.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Inferno Astral
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Não à contrução.
A mídia diz que a construção das usinas, vai ser uma boa coisa pra Porto Velho. Que vai trazer 'progresso': vai haver uma verticalização da cidade (o que já está acontecendo), saneamento básico pra todos os bairros, moradia pra todas as pessoas que vierem de fora etc.
Ah, os peões vão ter muuuuuito dinheiro pra pagar aluguéis de 800$ ou então comprar um apartamento de 100 mil$; que é o preço da moradia aqui.
Tadinho do Saneamento básico, só lembraram dele agora. *chora*
Mas eu não acredito na imprensa, sabe? Eu não assisto e nem leio mais a jornais, por que não é nada imparcial.
Meu, dá vontade de fazer jornalismo e fundar um jornal decente.
Quando eu vejo os iludidos por jornalecos aceitando a situação me dá ódio.
Na época da construção do Porto Graneleiro era essa mesma euforia.
Progresso! Rondônia entrará de verdade no mapa!
E sabe o que eu vejo hoje?
A Av. dos Imigrantes fedendo a soja, e ratos pra todos os lados.
É, até super-população de ratos tem em Rondônia. Se já não bastasse a lenda das onças correndo pela rua, pessoas andandam peladas e do mato pra todo lado. ('Aí pega telefone?')
Ninguém pensa no meio ambiente.
Peixes? Árvores?
Ahh, tem de monte na Amazônia.
Os ribeirinhos?
Eles se viram, ora bolas!
Ser humano egoísta.
A energia daqui de Porto Velho vai ficar mais cara.
E o mais engraçado, é que essa água é NOSSA.
FODA-SE se o sudeste e o sul não tem água.
FODA-SE se vai ter apagão pra lá.
Pra cá não vai ter.
Quanto a isso eu sou egoísta e MESMO.
Porra, lá eles podem contruir Angra 3 pra ter energia.
Angra 3 AQUI?
HAHA.
Minha raiva passou :)
Termino hoje com um problema pessoal. Antigo, mas ainda dói.
"Você ainda confia na Umáyra? Tá todo mundo com raiva dela."
Taí o motivo da minha frieza, pessoas.
Taí o por que eu confiar no mínimo possível de pessoas.
A pessoa que falou isso é muito próxima.
"Você não sabe o que ela fez, então não defende ela."
Fui má. Ó, ó, bata em mim.
Me culpa por seus erros.
Aderindo a filosofia do Children of Bodom:
FUCK IT!
'Did I ever hurt you in any way
If I did here's my apologize: FUCK YOU.'
Vou ser verdadeiramente má agora, galera.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Opa
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Odeio a escola,
Estudar coisas interessantes, claro :) Física, química e português estão fora.
Yesterday was my last day of freedom.
A partir de hoje, se eu sonhar em acessar a iternet ou ver tv, meus pais comem meu fígado.
E dão o costumeiro sermão.
Eu não consegui dormir direito. Fui dormir 1h da matina e acordei 4:45.
Fiquei mal no dia anterior.
Ohana, Gabriela, Cláudi a e Marcel vieram pra cá.
Mas eles só adiaram minha 'crise de solidão bitolada'.
Aqueeela, em que você tá rodeado de gente mas se sente só.
(...)
Odiei voltar à escola.
Tá mais cheia que o normal.
Me faz lembrar de coisas que eu não gosto.
"Aulas não passam de um happy hour com uma leve recaída para o ensino e para a autoridade (dos outros)." - Carlos Marcel Rodrigues.
Meu professor novo de geografia é tarado.
Ele fica olhando pro peito das meninas.
Como eu sento na frente, sou uma vítima.
A partir de amanhã vou de casaco pra escola. (até por que o ar-condicionado estourou os meus dedos de tão friiio.)
O meu professor de história é o que eu esperava. Em partes.
Um machista, bossal. (?)
Eu vou precisar ler mais Emma Goldman esse ano, pra 'debater' com ele.
Mas ele manja de história, cara.
(...)
A Cláudinha me fez viciar em mangás.
MeruPuri, Zettai Kareshi, Dark Knight, Tarot Cafe, Paradise Kiss e Death Note.
MeruPuri e Dark Knight são da mesma mangaká, mas nem parece.
Eu já vi o anime de Paradise Kiss.
Tarot Cafe é coreano.
Death Note é o mais, digamos, cultural, de todos. (se É que pode ser chamado de cultural.)
Os outros são beem aqueles mangás femininos.
Mas eu dou boas risadas com eles. (menos Death Note.)
E fico sonhando com os carinhas perfeitos, como boa iludida que sou.
(...)
Alguém me mandou um scrap, criticando o jeito que eu escrevo.
Que eu não sigo as normas cultas da gramática.
E essas coisas assim.
O que eu posso dizer? Só que eu fui influênciada pela Meg Cabot. ;)
Sério, agora.
Isso aqui, é a minha válvula de escape.
Quando eu quero escrever sobre coisas sérias, eu posso até escrever 'tudo certinho'.
Mas como eu escrevo sobre coisas banais, eu não preciso formalizar.
Ok's?
(...)
E de repente me olhei no espelho e vi outra pessoa.
Algo que eu não conheço.
Algo que se focou em uma coisa e esqueceu do resto.
Something alone.
A strange in the mirror.
só isso por hoje; não estranhem se eu sumir.
tom cruise com quem eu tô falando? ninguém lê isso.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Recording;
O que é estranho, por que eu quase não vi ele, durante a minha vida; e eu sei pouquíssimas coisas sobre ele também.
Sei que ele era viciado. Em álcool. Em drogas.
Ele, como váárias pessoas tava fugindo de alguém. (da mãe dele, minha vó, pra ser mais precisa.)
Eu nunca falei muito com ele, ou gostei dele, sabe?
E quando ele morreu, só desceu uma lágrima.
Isso me deixou mal.
Me deixa mal até hoje.
E vai me perseguir até o fim da vida.
Ele era boa pessoa. Era enfermeiro. Ajuda todo mundo. Eu lembro que uma vez, ele viu um cara sozinho passando mal dentro de um carro e ajudou-o.
E também lembro que bastava ligar pra ele, digo meu tio, e ele ia socorrer. Não importava onde.
Ele era vocalista de uma banda. De rock. Meu outro tio, que fazia parte da banda disse que ele cantava Blitzkrieg Bop e Pet Semetary dos Ramones.
Mas Flores, dos Titãs era a favorita dele.
E coincidentemente a minha.
Na noite que ele morreu, meu pai tava viajando. Eram 3 da madrugada, e minha mãe escutou alguém no portão. Era minha prima.
Ela saiu e eu fiquei em casa olhando pra parede. Com um aperto no peito, nao sabia por que.
As horas ficaram mais lentas.
4:30 minha mãe chegou em casa. Era uma noite de chuva, então ele tava molhada.
Eu escutei ela dando a notícia pro meu pai, pelo telefone.
Passei quase 6 meses sem passar na rua que ele morreu. Foi difícil, por que era uma rua que meu pai sempre pegava.
Não olhava pela janela quando eu passava por ela.
Não conseguia ver a árvore com o sangue dele.
E nem sei por que.
Eu não tinha muito contato com ele.
Continuo achando tudo isso estranho.
-
Domingo eu vi um filme muuuuuuuuuito bom :D 'O bom pastor.' Okay, todo mundo aqui em casa ODIOU, disse que era paradão e tal.
Mas sei lá... ;)
Conta a história do cara que criou a CIA. Desde o começo a tal. Tem uma boa base histórica; fala sobre a 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria. (Até a Invasão da Baía de Porcos.) Gostei!
-
Eu tô com umas sensações estranhas o.o
Toda vez que eu imagino alguma coisa, eu sinto.
Se imagino que tem um prego entrando no meu dedo eu sinto. u.u
É horrível.
E eu também ando com o coração descompassado o.o
Toda vez que eu leio um livro de romance fica pior.
Acho que é a Gripe do Amor (Rita Lee - Gripe do amor.)
Mas é uma Gripe do amor diferente, sabe?
Por que nem amando eu tô.
Faltam 29 dias pro meu aniversário.
Vai ver, já é o Inferno Astral.
a kiss for my Shadow :*
sábado, 19 de janeiro de 2008
Esqueçam.
Eu estava estressada, ok?
Eu só não apago, por que eu aprendi que você deve guardar tudo o que escreve, sendo baboseira ou não.
Eu já tô melhor.
AAAAH CONSEGUI DAR PARÁGRAFOS!
Por que?
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Imagens de um futuro incerto.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
CAcOS.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Writing the words of a sermon that none will hear;
O Paul Mccartney escreveu [segundo o Paul, o John L. só ajudou a escrever uma linha; so (reparem no portunglês;), eu considero o Paul como escritor.] quando já tava meio velhinho e sentindo sozinho, mas eu sou adolescente e eu tenho o direito de me sentir sozinha.
Quer dizer, tem toooda aquela coisa dos hormônios, e dos remédios que eu tô tomando pra espinha que sugam minha serotonina; então eu posso ser existêncialista.
Talvez sejam as férias tediosas. Talvez seja por que eu não converso com mais ninguém cara-a-cara (só foto-a-foto o_õ pelo orkut). Talvez seja por que uma das minhas metas pra 2008 seja estudar mais; e pra mim isso é sinônimo de solidão. Talvez seja por que eu tô escutando Amy Winehouse demais, e tadinha, 'You go back to her, and I go back to black'? Ela devia tá mais que maconhada quando escreveu.
Mas eu tenho quase certeza que é por que eu fui num asilo, por esses dias.
Cara, é deprimente. E revoltante.
O que leva um filho a jogar seu pai e sua mãe num lugar em que ele com certeza não vai ser tratado do jeito que merece?
Quer dizer, eles cuidam de você sua vida inteira! Dão o máximo deles mesmos pros filhos e tal. Aguentam fraldas sujas e choros estridentes na primeira infância; bagunça na 2ª infância (tá, esse negócio de primeira e segunda infância é estranho, mas não é invenção minha. Eu li numa revista de sala de espera no oftamologista.); pirações, variações constantes de humor e notas baixas na adolescência; e quando estão velhos, e merecem ser respeitados e bem cuidados são jogados num asilo por seus filhos ingratos?
(aliás, aproveitando que eu falei em variações constantes de humor nos adolescentes, vai aí uma dica pra pessoas como eu, que se irritam com muita facilidade: essas variações são involuntárias na adolescência; assim como a rebeldia, a vontade de 'sair da linha'. já foi científicamente provado. só não me peçam pra explicar. é complicado demais pra minha cabecinha. eu só me preocupei em gravar que foi científicamente provada, pra eu falar pra minha mãe.)
Voltando :)
É por isso que eu não quero ter filhos. Não mesmo. Embaixo os motivos (além da ingratidão deles.):
1- A idéia de contato sexual com alguém me enoja. (Hoje. Todo mundo diz que mais taaaarde... Mas acho que o meu mais tarde, vai ser bem tarde; por que a maioria dos adolescentes de hoje em dia, já beijou alguém com 14 anos, e já pensa nessas coisas. I mean sex. Coisas que nem passam pela minha cabeça infantil que só pensa no próximo livro que vai comprar, qual a cor de peruca eu escolho pra ir pra escola e que horas vai passar tal novela.)
2- Filhos dão muito trabalho.
3- Filhos deixam as mulheres flácidas. E ow, isso vai contra todos as minhas ideologias de feminista. Quer dizer, ficar toda flácida e caída por causa de filhos? õ_o E pra quem quizer muuito ter filhos, adota! Tem tanta criança carente por aí! Pra que colocar mais um inútil que vai destruir o mundo indo comer no McDonald's?
Não que eu vá colocar minha mãe e meu pai no asilo. Eles são independentes demais pra isso. E eu não sou ingrata ;) Além do mais, eu aconselhei meu pai e minha mãe a se matarem com 80 anos; por que, sabe como é, 80 anos, um espirro te mata :#
Ok, eu dei uma volta ENOOOORME pra dizer que eu tava Eleanor Rigby esses dias. Perdoem-me. Quer dizer, eu tô Eleanor Rigby. É um direito meu ;)
Ao som de 'Parece cocaína, mas é só tristeza'; EU JURO que não foi proposital.
ps. o de sempre :D desculpa os erros, a falta de coesão e VOLTA que eu dei, no assunto.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Estória :) Reparem que as folhas que eu escrevia, eram as folhas da apostila que serviam para anotações escolares. Mal saaaaaabe a escola, que tipo de coisas eram escritas com essas folhas.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Ano novo! Vida nova?

beijos com complexo de peter pan!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Eu respondo: NENHUM DOS DOIS!
O que aconteceu com os adolescentes como eu, quero dizer, ecléticos, que lêem O diário da Princesa e Os miseráveis?
Acho que é por isso que eu não tenho amigos, daqueles de verdade mesmo. Só uns 2. Por que hoje tudo é rótulo. Se eu leioMarian Keyes, eu só gosto de literatura pop. Se eu leio Dostoiévski , eu sou cult.
Eu odeio aqueles malditos cinéfilos cult, que julgam quem vê '10 coisas que odeio em você' só por que não é de um diretor famoso, ou que não tem algum ator clássico. E quando eles criticam filmes 'água-com-açúcar' só por que tem um final feliz? Quer dizer, o que tem de cult, em ver filmes reais, do tipo 'Closer - perto demais'? ACORDA, a realidade JÁ É DURA DEMAIS. Pra que ver filmes assim?
Odeio, quem lê Victor Hugo e Augusto dos Anjos, e se acha o fodão. Julga qualquer um que leia Sidney Sheldon e tal. O que tem de mais em ler Sidney Sheldon ou qualquer escitor assim?
Não que odeie os cult. Até por que eu odeio aquela gentinha alienada que só vê MTV e Malhação.
Quer dizer, a MTV acabou com o verdadeiro rock'n'roll; há uma venda de bandinhas prontas, garotinhos que nem escrevem suas próprias músicas; que se revoltam 'contra si mesmos', com músicas do tipo 'Não aguento mais viver essa ilusão'. ACORDEM! Existe um mundo aqui fora; existem pessoas morrendo de fome, as calotas polares estão derretendo e vocês não 'aguentam viver essas ilusão'?
Eu não aceito o fato de nenhum adolescente falar sobre política. Mas acho que metade disso, é culpa dos adultos. Quer dizer, eles foram obrigados a se calarem durante toda a ditadura militar; então não sabem o que É se revoltar contra essa situação. E consequentemente não sabem ensinar a 'revolta' pros seus filhos.
Mas alÔ??? Será que os fones de ouvido estão fazendo mal pro cérebro dos adolescentes? TÁ TUDO NA NOSSA CARA. Toda a sujeira, toda a politicagem. E o que eles fazem. Nada.
E colocam o dedo na cara, criticando duramente quem faz alguma coisa. Eu, por exemplo. As pessoas riem da minha cara, quando eu digo que sou anarquista. Dizem que eu me preocupo demais com coisas que não me interessam.
Eu oedio quem fica com a bunda grudada no sofá dizendo 'Nossa, mas que barbaridade!', e desligam a TV. Odeio, odeio, ODEIO!
aaah desculpem a revolta; os erros o texto; e a maneira que eu ecrevi. é que as coisas foram saindo; e por mais que o texto esteja sem coesão, dá pra entender não é?
é que eu eu tava com tanta raiva dentro de mim, que não pude evitar.
beijos revoltados!